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O que é que a IOTech tem? Soluções para a indústria do futuro

Jornal do Ave

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Nasceu com uma missão: simplificar o dia-a-dia de pessoas e empresas através da inovação, tecnologia e inteligência artificial. A IOTech destaca-se pelo desenvolvimento de soluções inteligentes, que são comercializadas como um serviço, simplificando o salto das empresas para a nova realidade da indústria 4.0, numa ligação bem-sucedida.

Esta startup famalicense, criada em janeiro de 2018 e que já suscitou o interesse da Riopele, quer também ligar as pessoas em tempo real, eliminando as burocracias. O objetivo é contribuir para a resolução de problemas sociais com recurso a aplicativos móveis. “A ação da IOTech passa por juntar pessoas a empresas que queiram disponibilizar serviços, acabando com questões burocráticas”, sendo que a tecnologia desenvolvida pela empresa pode ser transversal. “Desde áreas técnicas a serviços básicos. Deixa-se de perder tempo com orçamentos, papéis. Para cada necessidade há uma resposta na plataforma. Caminhamos para poder dar e ter respostas no momento”, explicou o jovem engenheiro, ontem, 17 de janeiro, em mais uma jornada do Roteiro pela Inovação de Famalicão.

Para além do ‘perfil inovador’ da app desenvolvida, a IOTech inovou também na forma como está a crescer. “Estabelecemos uma parceria com a Riopele que nos vai permitir fazer prova de conceito”, apontou.

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Na verdade, a empresa têxtil adquiriu uma quota de 10% desta startup da incubadora Famalicão Made IN, que fica dentro das suas instalações, em Pousada de Saramagos. A aquisição encerrou um ano positivo para a Riopele, que registou em 2018 um volume de negócios de cerca de 75 milhões de euros.

Esta parceria é um dos ‘pontos fortes’ da IOTech, também destacado pelo Presidente da Câmara Municipal. “A Riopele percebeu que o projeto tem pernas para andar e muita utilidade para a própria empresa, e não se limitou a contratar um serviço, adquirindo parte do capital”, referiu Paulo Cunha.

Para o autarca esta é uma forma diferente do relacionamento entre empresas. “Estamos mais habituados a uma lógica de absorção, em que a empresa maior absorve a mais pequena ou limita-se a um ‘outsourcing’. Aqui, foi mais do que isso, foi diferente e inovador”, destacou.

Bernardino Carneiro, administrador do gigante têxtil nacional, salientou as vantagens da parceria, nomeadamente no âmbito da indústria do futuro. “Ficamos a ganhar um parceiro que nos vai ajudar a acelerar um conjunto de projetos no âmbito da indústria 4.0, da digitalização de processos, na ligação que pretendemos fazer de todo o chão de fábrica ao sistema central”, explicou.

Atualmente a IOTech tem seis colaboradores, mas pretende expandir-se. “Se tudo correr bem, vamos abrir seis estágios”, adiantou Filipe Portela.

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