V.N. de Famalicão
Mais de 180 milhões da “bazuca” vão para Famalicão
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) já aprovou 183 milhões de euros para financiar projetos de instituições do concelho de Vila Nova de Famalicão
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) já aprovou 183 milhões de euros para financiar projetos de instituições do concelho de Vila Nova de Famalicão. No total, a “bazuca europeia” deu luz verde a 2651 projetos, que envolvem 2885 beneficiários e representam quase um terço do investimento do PRR na sub-região do Ave.
Um “número significativo”, considerou o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, Pedro Dominguinhos, que conheceu, a 8 de fevereiro, os projetos em execução no território famalicense, alguns in loco, com visita à Riopele, CITEVE e CeNTI e uma reunião com o presidente da autarquia.
Mário Passos aproveitou a ocasião para apresentar aquela que será a futura residência de estudantes do concelho, num investimento apoiado pelo PRR, a executar nas atuais instalações dos serviços municipais de Ambiente. Além disso, o edil famalicense esmiuçou os projetos promovidos pela autarquia na área da Saúde, como a requalificação e construção de várias Unidades de Saúde Familiar – São Miguel-o-Anjo, USF Urbana, Joane, Nine, Ruivães e Landim.
“Estamos a falar de projetos nas mais variadas áreas, promovidos por beneficiários públicos, beneficiários da área social e sobretudo da área empresarial. Há um conjunto muito significativo de projetos, quer nas agendas mobilizadoras, quer na bioeconomia sustentável, que, naturalmente, mostram o fortalecimento e a relevância do tecido empresarial desta região. A estas áreas junta-se, também, a descarbonização, desafio muito sensível que as empresas, quer na área têxtil, quer noutras áreas industriais, enfrentam para aumentar a sua competitividade”, esclareceu Pedro Dominguinhos.
O presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR considera que os projetos apresentados “catapultam, quer estes centros, quer estas empresas, mas também todos os consórcios em que estão envolvidos, para serem mais inovadores e colocarem no mercado produtos e serviços que tenham uma capacidade de exportação relevante”.
Mário Passos quis também comunicar ao responsável do acompanhamento do PRR para algumas dificuldades sentidas, como os prazos estabelecidos, a operacionalização das plataformas e a agilização dos pagamentos.
Pedro Dominguinhos espera essas questões resolvidas “para uma execução mais célere e para permitir a liquidez necessária para que as entidades possam executar e causar impacto com os projetos do PRR”.
ÍRIS VAZ/CÁTIA VELOSO
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