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Companhia de Teatro apresenta “O meu avô, o meu pai e eu – uma história da revolução”

Jornal do Ave

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A Companhia de Teatro de Santo Tirso vai apresentar ao público a sua 10.ª produção, “O meu avô, o meu pai e eu – uma história da revolução”. A ante-estreia decorre em Barcelos, no Theatro Gil Vicente, no dia 22 de abril, pelas 21.30 horas, inserida no programa da Festa das Cruzes da cidade de Barcelos.

Por sua vez, a estreia da peça tem lugar na Câmara Municipal de Santo Tirso, no dia 24 de abril, pelas 21.30 horas, marcando assim a véspera da efeméride conhecida pela Revolução dos Cravos.

“O facto de realizarmos uma ante-estreia e uma estreia em concelhos diferentes (Barcelos e Santo Tirso) é uma clara evidência da importância que a companhia tem vindo a conquistar com os seus trabalhos e a sua qualidade”, afirmou fonte da Companhia de Teatro.

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Esta produção da Companhia de Teatro de Santo Tirso, no seguimento da sua linha artística, é também ela a 10.ª criação com texto próprio, revelando “a aposta da companhia na criação de novos textos, novas dramaturgias e novos públicos”. “Além da reflexão inerente do que somos como portugueses e a nossa relação com a história de Portugal, a peça tem uma forte componente pedagógica sobre os conteúdos históricos da Revolução do 25 de Abril e revela-se no meio escolar como uma oportunidade de assimilar aprendizagens efetuadas na sala de aula. Nesse sentido estão já agendados diversos espetáculos em escolas e salas em concelhos como o de Santo Tirso, Barcelos, Braga e Guimarães”, acrescentou a mesma fonte.

Com texto de António Rodrigues, a peça “O meu avô, meu pai e eu – uma história da revolução” retrata as condições de vida em Portugal durante a ditadura de Salazar e os principais acontecimentos que conduziram ao dia 25 de abril de 1974. Inspirada em “As portas que abril abriu”, de José Carlos Ary dos Santos, esta peça viaja até 1975 a uma sala de estar onde pai e filho, recordando a história recente de um país saído de uma Revolução, vão esgrimindo argumentos e considerações, criando momentos de conflito ao reviver a história. Um pai que ainda vive segundo o trinómio “Deus, Pátria e Família”. Um filho que reclama os valores de Abril. Um país que vive em instabilidade política e social após 48 anos de ditadura.

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