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A análise às eleições europeias em Famalicão, Trofa e Santo Tirso

Nas Eleições Europeias de 9 de junho, enquanto a Aliança Democrática conquistou o maior número de votos em Famalicão e na Trofa, o Partido Socialista, à luz do que aconteceu no total nacional, venceu no concelho de Santo Tirso.

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Nas Eleições Europeias de 9 de junho, enquanto a Aliança Democrática conquistou o maior número de votos em Famalicão e na Trofa, o Partido Socialista, à luz do que aconteceu no total nacional, venceu no concelho de Santo Tirso. Paulo Cunha e Sérgio Humberto eleitos para o Parlamento Europeu.

Ao contrário do que aconteceu em 2019, Vila Nova de Famalicão e Trofa não deram a vitória ao Partido Socialista, nas Eleições Europeias. No sufrágio de 9 de junho, os votantes destes concelhos votaram mais na Aliança Democrática, contribuindo para a eleição dos conterrâneos Paulo Cunha e Sérgio Humberto, respetivamente.

A entrada do primeiro era tida como certa, uma vez que figurava no lugar número 2 da lista apresentada pela coligação do PSD, CDS-PP e PPM. Já a eleição de Sérgio Humberto, até agora autarca da Trofa, não era uma evidência, já que ocupava o número 6, que dependia, de um bom resultado da candidatura liderada por Sebastião Bugalho. O que se veio a confirmar, porque, apesar do 2.º lugar a nível nacional, a AD conseguiu eleger sete eurodeputados.

Em Vila Nova de Famalicão, os eleitores deram 38,36% à Aliança Democrática, mas na Trofa a vitória foi ainda mais expressiva, com 40,74%. O Partido Socialista, que há quatro anos tinha vencido em ambos os concelhos, foi relegado para 2.º lugar, com 33,86% e 31,36%, respetivamente. O 3.º lugar é que foi atribuído a forças políticas diferentes.

O Chega (8,36%) fechou o “pódio” na Trofa, à frente da Iniciativa Liberal (7,72%), que conseguiu, em Famalicão, ser o terceiro partido mais votado, com 7,81%, mas seguido de bem perto pelo Chega (7,51%). Bem longe, sem chegar aos 3%, ficou o Bloco de Esquerda, 5.º mais votado nos dois municípios.

Em sentido contrário, mas em linha do que acontece no país, Santo Tirso deu a vitória ao Partido Socialista. A candidatura, que tinha Marta Temido como cabeça de lista, conquistou 38,49% dos votos, mas o triunfo foi bem menos folgado que há quatro anos, uma vez que, apesar de ter conseguido um maior número de votos (10.235), a diferença para o 2.º mais votado foi de 1789, quando em 2019, o fosso foi de 4556 votos.

A AD conseguiu 31,76%, seguido de IL (8,26%), Chega (7,02%) e Bloco de Esquerda (3,68%).

Os níveis de abstenção desceram, apesar de continuarem altos. Na Trofa, 58,5% do eleitorado não se apresentou na urna, enquanto em Santo Tirso a percentagem de abstencionistas foi de 57,1%. Já em Famalicão, a taxa de eleitores não votantes foi de 55,8%.

Na noite eleitoral, Paulo Cunha manifestou agradecimento aos eleitores pela “confiança depositada” e comprometeu-se a cumprir um mandato “atento, diligente, presente e intransigente na defesa do nosso país”.

Da AD foram eleitos, além de Paulo Cunha e Sérgio Humberto, Sebastião Bugalho, Ana Miguel Pedro, Hélder Sousa e Silva, Lídia Pereira e Paulo Nascimento Cabral. O PS, que foi o partido mais votado, elegeu 8 eurodeputados: Marta Temido, Francisco Assis, Ana Catarina Mendes, Bruno Gonçalves, André Rodrigues, Carla Tavares, Isilda Gomes e Sérgio Gonçalves.

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O Chega elegeu António Tânger Corrêa e Tiago Moreira de Sá, enquanto João Cotrim de Figueiredo e Ana Martins foram eleitos pela IL. Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, e João Oliveira, da CDU, preencheram as restantes vagas para o Parlamento Europeu.

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