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Armindo Araújo foi melhor português num Campeonato Português de Ralis que ficou sem campeão

Apesar do triunfo no Rali Vidreiro, Araújo não conseguiu conquistar o título de campeão nacional de ralis.

Jornal do Ave

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Armindo Araújo e Luís Ramalho, ao volante do Skoda Fabia RS Rally2, venceram o Rali Vidreiro, a última prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) 2024, realizada este sábado. Apesar do triunfo, Araújo não conseguiu conquistar o título de campeão nacional de ralis.

A dupla destacou-se ao longo do ano como a melhor formação portuguesa, mantendo-se na liderança entre as equipas nacionais desde a primeira prova. No entanto, apesar da vitória no Rali Vidreiro e de ter alcançado o melhor registo pontual da temporada (164 pontos), Armindo Araújo ficou a dois pontos de sagrar-se campeão.

Na última prova do CPR, Araújo terminou à frente de José Pedro Fontes (Citroën C3) por apenas 1,8 segundos e de Kris Meeke (Hyundai i20), que ficou em terceiro lugar, a 27,8 segundos. Contudo, para garantir o título, Araújo precisava de vencer também a ‘power stage’, a prova especial que atribui pontos extra. Kris Meeke foi o mais rápido nessa etapa, seguido de Ricardo Teodósio (Hyundai i20) e Araújo, que terminou em terceiro, oito segundos mais lento que o vencedor.

Com este resultado, Kris Meeke tornou-se o primeiro classificado do CPR. No entanto, por não ter nacionalidade portuguesa, a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK) não pôde atribuir-lhe o título, optando por não entregar o campeonato ao melhor piloto português, Armindo Araújo.

“Estamos muito satisfeitos com o que alcançámos este ano. Vencer o Rali Vidreiro foi especial, mas claro que queríamos o título. Demos o nosso máximo até ao último quilómetro”, afirmou Araújo no final da prova. A temporada 2024 do CPR termina assim sem um campeão nacional, deixando Ricardo Teodósio, campeão de 2023, sem sucessor.

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