V.N. de Famalicão
Comunidade civil e religiosa une-se para celebrar os 100 anos do Monsenhor Joaquim Fernandes
Faz 100 anos no próximo dia 6 de setembro e a terra onde nasceu e onde exerceu e exerce a sua atividade sacerdotal vai prestar-lhe uma justa homenagem pela marca cívica, religiosa, social e cultural que imprimiu ao longo destes anos no concelho. O Monsenhor Joaquim Fernandes é uma personalidade incontornável de Vila Nova de Famalicão e o seu centésimo aniversário será publicamente assinalado com um programa evocativo preparado pela Câmara Municipal, Diocese de Braga e a Associação Amigos de Famalicão, envolvendo o arciprestado famalicense, a paróquia e a junta de freguesia de Mouquim.
O Monsenhor Joaquim Fernandes foi o sacerdote que mais tempo esteve no arciprestado de Vila Nova de Famalicão e da paróquia de Santo Adrião. Em mais de meio século à frente da Igreja famalicense cultivou um envolvimento intenso com a comunidade e aos 100 anos ainda participa diariamente e ativamente na vida social, cívica e pastoral de Vila Nova de Famalicão.
Como refere o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “Vila Nova de Famalicão e os famalicenses estão gratos ao Monsenhor Cónego Joaquim Fernandes” e é isso mesmo que a comunidade e as instituições que serviu lhe vão transmitir pessoalmente numa sessão solene que decorrerá no dia do seu aniversário, 6 de setembro, às 17h00, no Salão Nobre do Município. Depois da receção nos Paços do Concelho, o programa evocativo segue para Mouquim, terra natal do Monsenhor, onde, pelas 19h00, será celebrada uma eucaristia presidida pelo Arcebispo Primaz de Braga, Dom Jorge Ortiga. No final será partilhado com toda a comunidade um bolo de aniversário.
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Para marcar a data de forma perene, a Câmara Municipal vai editar uma publicação com um esboço biográfico do Monsenhor escrita pelo investigador Artur Sá da Costa, que dá a conhecer o percurso de um homem que “celebrizou-se pela devoção à terra onde nasceu, e entrou nos anais da sua história pela relação próxima e profunda de vida e trabalho que com ela estabeleceu”.
“Se a vida de Monsenhor Joaquim Fernandes não cabe num século, a obra que concretizou e o exemplo de dignidade, trabalho e dedicação ao outro, que lega às gerações futuras, perdurarão, por tempos imemoriais, inscritos a letras de ouro, nos corações de todos os famalicenses, e na memória coletiva de V.N. de Famalicão: a terra que lhe calhou em sorte nascer e a que adoptou para viver e transformar”, refere Artur Sá da Costa.
Da publicação, que será publicamente apresentada no dia do aniversário do Monsenhor, faz ainda parte um conjunto de testemunhos sobre a marca que o Pe. Joaquim Fernandes imprimiu em diversas instituições famalicenses. É o caso da Câmara Municipal, Diocese de Braga, Paróquia de Santo Adrião e de Mouquim, Arciprestado de Famalicão, Fundação Cupertino de Miranda, CEVE – Cooperativa Elétrica do Vale D’Este, Creche Mãe e Santa Casa da Misericórdia.
“O legado material que nos deixou, como a Creche-Mãe, o Centro Pastoral e a nova Igreja Matriz reflete o contributo mais visível da sua entrega e determinação à comunidade. Mas é sobretudo a dimensão imaterial do seu exemplo, de abnegação e de entrega, que fixa na nossa comunidade uma herança perene que espero que sirva de farol para muitas gerações de famalicenses”, refere a propósito do aniversário Paulo Cunha que tem “a felicidade de ter o Monsenhor como amigo”.
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