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V.N. de Famalicão

Famalicão é “parceiro estratégico” do governo na qualificação e no combate ao desemprego

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O presidente da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), Gonçalo Xufre, considerou, nesta segunda-feira, o município de Vila Nova de Famalicão um “parceiro estratégico” na implantação de uma rede de oferta de formação e qualificação profissional à escala nacional, afirmando que a autarquia “é um exemplo de boas práticas” nesta área.

Gonçalo Xufre falava durante a cerimónia de assinatura de protocolos de cooperação que decorreu na Escola Secundária D. Sancho I, em Vila Nova de Famalicão, e que juntou as entidades formadoras do concelho, cerca de duas dezenas de empresas, a Comunidade Intermunicipal do Ave, o Centro Para a Qualificação e o Ensino Profissional de Famalicão (CQEP) – que é promovido pelo município de Famalicão –  e a ANQEP.

“Estes protocolos representam muito mais do que aquilo que à primeira vista pode parecer”, salientou o presidente da ANQEP explicando o desígnio nacional de concertar toda a formação e qualificação profissional em rede, conjugando-a depois com as necessidades do mercado de trabalho. Isso mesmo ficou estabelecido no protocolo celebrado entre a ANQEP e a CIM do Ave onde entre outros pontos será elaborado um diagnóstico das necessidades das empresas locais em termos de mão-de-obra, para adequar a oferta de formação e qualificação e assim garantir a empregabilidade de jovens e adultos. O trabalho será coordenado pelo CQEP de Famalicão e deverá ficar concluído até final do mês de março.

Para além deste protocolo, foram ainda celebrados mais dois entre o CQEP e as entidades formadoras e entre o CQEP e diversas empresas do concelho. Os objetivos são, mais uma vez, planear, gerir e conciliar a formação de jovens e adultos do concelho, promovendo a sua empregabilidade.

Paulo Cunha salientou importância da qualificação profissional

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “a aposta na qualificação dos recursos humanos é o melhor investimento que podemos fazer para combater o desemprego”.

“Hoje formalizámos uma nova área de ação do município e é com muito agrado que vemos o facto de termos merecido a confiança do governo, mas também dos estabelecimentos concelhios para que fosse o município a ter este papel de relevo com o CQEP de Famalicão”, sublinhou Paulo Cunha, apontando que é o município que assume esta tarefa precisamente porque tem já um histórico com os seus parceiros, nomeadamente os estabelecimentos de ensino onde têm trabalhado em conjunto para que no território os problemas se resolvam.

“O centro da nossa ação é sempre o concelho, são sempre as suas necessidades, os interesses dos nossos concidadãos, a nossa afirmação no contexto regional e nacional e, acima de tudo, para darmos um contributo decisivo para que possamos ter um futuro melhor”, sublinhou.

Paulo Cunha afirmou ainda que ao “trazer para este processo entidades formadoras e empresas significa alargar a rede e apertar a malha, primeiro porque são cada vez mais agentes que são parceiros deste projeto, e segundo porque através desta solução seremos mais eficazes e conseguiremos resolver mais situações, percebendo melhor as reais necessidades do concelho”.

A cerimónia contou ainda com as presenças do presidente da CIM do Ave, Manuel Baptista, do diretor dos Estabelecimentos Escolares, José Alberto Duarte e do delegado regional do Norte do IEFP, César Ferreira, que salientaram a importância dos protocolos celebrados realçando o trabalho em rede e a cooperação entre instituições para a qualificação profissional dos jovens e adultos.

Refira-se que o CQEP de Famalicão promovido pelo município engloba ainda o Instituto de Emprego e Formação Profissional, sete agrupamentos de escolas, cinco cooperativas de ensino, quatro escolas profissionais, oito gabinetes de inserção profissional e entidades formadoras sem fins lucrativos.

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O CQEP VNF iniciou a sua atividade a 21 de maio de 2014. Desde então já prestou serviços de informação, orientação e encaminhamento a 603 adultos. Promoveu ações de orientação vocacional a mais de dois mil jovens que frequentam o 9.º ano de escolaridade e a cerca de mil do 12.º ano e desenvolveu processos de reconhecimento de competências escolares, validação de competências a 76 adultos, entre muitas outras ações e atividades.

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