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Município de Famalicão já destruiu mais de 8 mil ninhos de vespa asiática

Jornal do Ave

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O Município de Famalicão já investiu cerca de meio milhão de euros na destruição de mais de oito mil ninhos de vespa velutina, apelidada de vespa asiática.

No ano de 2014, foi registado o aparecimento da espécie não-indígena, vespa velutina, em Vila Nova de Famalicão, que causou e causa preocupação popular, por ser uma espécie invasora que se instala em zonas urbanas e periurbanas e pela sua reação, que em caso de ameaça aos seus ninhos, é bastante agressiva.

É na Equipa Operacional de Proteção Civil que está a responsabilidade da destruição dos ninhos de vespa velutina no concelho desde o ano 2017. De início, as intervenções eram feitas de acordo com o método de incineração em período noturno, no entanto, em 2021, a injeção de biocida tomou lugar para o tratamento dos ninhos e, até então, são realizados durante o período diurno, possibilitando o aumento de intervenções.

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Mário Passos, presidente da autarquia, realça que a alteração “resultou numa considerável redução no tempo de resposta” e que “a maioria das solicitações têm sido resolvidas num prazo de 24 a 48 horas, salvo em casos de dificuldades de acesso ou outras circunstâncias impeditivas”.

Em caso de avistamento de ninho, a população deve contactar os Serviços Municipais de Proteção Civil através do número 252 317 336, ou através do email protecaocivil@famalicao.pt.

O trabalho desenvolvido pelos Serviços Municipais de Proteção Civil de Vila Nova de Famalicão no combate à espécie invasora terá destaque para mais uma edição do Mês da Proteção Civil, que se principia no dia 1 de março.

No decorrer deste período ocorrerão diversas ações pedagógicas junto do público escolar, cujo objetivo é “sensibilizar a importância da Proteção Civil na salvaguarda da vida humana, da propriedade e do património cultural e ambiental, face à ocorrência de acidente grave ou catástrofe; prestar tributo a todos os seus agentes; promover a reflexão e o diálogo em torno dos riscos a que territórios e populações estão sujeitos; e o papel que cabe a cada um de nós, cidadãos, no esforço coletivo de criação de comunidades resilientes a catástrofes”, descreveu a edilidade, em nota informativa.

Beatriz Silva/C.V.

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