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V.N. de Famalicão

Número de residentes e turistas cresce em Famalicão

Jornal do Ave

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 No último ano, 926 pessoas escolheram Vila Nova de Famalicão para viver. De acordo com os Indicadores estatísticos de caracterização da Região do Norte partilhados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) no passado mês de julho, o concelho famalicense fechou o ano de 2023 com 135 994 residentes. Em 2022 e 2021, contabilizaram-se 135 068 e 134 084 residentes, respetivamente. 

 

É o caso de Liora e Jefferson que em 2023 decidiram fazer as malas, sair de Miami e deixar os Estados Unidos da América para trás. A decisão não foi difícil: queriam aproveitar a reforma a viajar, exploraram várias cidades americanas, navegaram por solo europeu, mas foi o coração dos portugueses, a essência do país, a localização e a dinâmica de Famalicão e a abertura e gentileza dos famalicenses que levaram mesmo o casal americano a assentar em terras lusas e render-se ao concelho famalicense. 

 

À pergunta – “porquê Famalicão e não outra cidade?” –  Liora e Jefferson respondem sem hesitações. “São muitos os sítios em Portugal que não parecem ser portugueses” e o objetivo não era viver numa cidade portuguesa rodeados pela comunidade estrangeira, como se estivessem em Miami, em Los Angeles ou em Nova Iorque. “Nós queremos fazer parte da comunidade, queremos falar em português e respeitar o país”, explicou Liora, acrescentando que a adaptação foi positiva. “As pessoas são muito acolhedoras e não nos fazem sentir que somos estrangeiros. Esta é uma cidade familiar e pacífica. Agora Famalicão é a nossa casa” reforça. 

 

O aumento do número de habitantes no concelho no último ano acompanha o crescimento da população que já se tem verificado nos últimos sete anos. “O território famalicense tem evoluído nesse sentido. Famalicão tem trabalhado para garantir as melhores condições de vida para todos os seus munícipes e, enquanto isso, torna-se também uma opção para quem procura um novo concelho para viver”, notou o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos. “É com entusiasmo e sentido de responsabilidade que acolhemos cada vez mais pessoas de ano para ano”, referiu.

 

André e Sofia não percorreram os mesmos quilómetros que Liora e Jefferson, mas também escolheram Famalicão para iniciar uma vida em conjunto. Ambos vieram de um concelho vizinho, da Trofa, e a mudança foi muito natural. Além da afinidade que sentiam pelo concelho, também o dinamismo de Famalicão motivou o casal a adquirir habitação em território famalicense. “A cidade oferece-nos todas as condições e oportunidades que procuramos, tanto a nível do comércio local, das infraestruturas, quer a nível sociocultural”, notou André, de 40 anos. “É muito reconfortante e gratificante viver cá, porque aqui temos tudo o que precisamos”, acrescentou. 

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Número de turistas também cresce

 

E se Famalicão é um bom concelho para viver, os números da CCDRN confirmam também que Famalicão é uma boa cidade para visitar, com um acréscimo do número de visitantes. No ano passado, segundo os dados divulgados, contabilizaram-se mais de 69 mil dormidas, o maior número registado nos últimos anos. 

 

De forma particular, 37,4% dos hóspedes são estrangeiros. São sobretudo portugueses, espanhóis e franceses, entre os 36 e os 65 anos. Em 2023, o município conseguiu captar também as atenções de cidadãos alemães e brasileiros. 

 

Além do acréscimo de turistas, as estadias também se têm vindo a prolongar. Se, em 2021, os visitantes ficavam na cidade durante um a três dias, hoje já permanecem por mais de sete dias. 

Mário Passos aponta o aumento da oferta hoteleira no concelho como uma das razões que têm vindo a impulsionar a estadia em estabelecimentos hoteleiros do território famalicense. “Com uma maior oferta, os turistas também têm mais motivos para visitar Famalicão”, explicou o edil. “O novo centro urbano é uma outra razão. A cidade tornou-se mais apelativa e está pronta para receber uma maior variedade de eventos. E estes pormenores não passam despercebidos aos mais curiosos, sejam estes visitantes portugueses ou turistas de outras zonas do mundo”, acrescentou.

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