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Taxa de desemprego abaixo da média nacional na Trofa,Famalicão e Santo Tirso

Segundo o Instituto do Emprego e da Formação Profissional, a taxa de desemprego na Trofa, Famalicão e Santo Tirso situava-se entre os 4% e os 5,3%, abaixo da média nacional.

Jornal do Ave

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Segundo o Instituto do Emprego e da Formação Profissional, a taxa de desemprego na Trofa, Famalicão e Santo Tirso situava-se entre os 4% e os 5,3%, abaixo da média nacional.

Em novembro de 2023, os concelhos da Trofa, Vila Nova de Famalicão e Santo Tirso apresentavam uma taxa de desemprego mais baixa que a média nacional. Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que mensalmente publica a realidade do mercado de trabalho, no penúltimo mês do ano (dados de dezembro ainda não estão disponíveis), enquanto Portugal apresentava uma taxa de 6,6% de pessoas desempregadas, em Vila Nova de Famalicão a taxa era de 4%, percentagem que também se verificou na Trofa. Em Santo Tirso, o desemprego estava nos 5,3%.

Este cenário não pode ser dissociado do aumento do número de imigrantes, nos três concelhos, entre 2021 e 2022. Segundo dados da Pordata, o maior aumento registou-se na Trofa, 31,6%, de 776 cidadãos estrangeiros com autorização de residência no município para 1021. Em Santo Tirso, o número de imigrantes, no mesmo período, cresceu 17% (de 647 para 758) e em Famalicão aumentou 15,8% (de 2678 para 3102).

Relativamente ao mês homólogo de 2022, houve um agravamento do número de pessoas sem emprego, nos três concelhos, mais acentuado em Santo Tirso: +12,5%. Na Trofa, em novembro de 2023 havia mais 4,7% de desempregados e em Famalicão eram mais 6,9%.

Quanto às características dos desempregados, são as mulheres a sofrer mais a falta de trabalho: na Trofa, dos 1084 desenredados registados em novembro de 2023, 679 eram mulheres (62,6%). O mesmo se verifica em Famalicão e em Santo Tirso. No primeiro a percentagem de mulheres desempregadas é de 59,6% e no segundo é de 60,9%.

Na Trofa e em Famalicão, a faixa etária mais afetada pelo desemprego é dos 35 aos 54 anos, enquanto em Santo Tirso é a população com mais de 55 anos. E os cidadãos com Ensino Secundário são os que estão inscritos em maior número nos centros de emprego dos três concelhos.

Quanto aos beneficiários de Rendimento Social de Inserção, a que muitos associam ao desinteresse daqueles que não querem trabalhar, fica o registo de que, em 2022, beneficiavam desse apoio 684 pessoas na Trofa, o que representa 2,6% da população ativa. Em Santo Tirso eram 1318 beneficiários (3% da população ativa) e em Famalicão eram 1562 (1,7%).

No que respeita ao número de empresas, em 2022, Famalicão viu o número crescer para 15.701 (em 2022 eram 14.905), enquanto Santo Tirso subiu de 6540 para 6901 e a Trofa de 4450 para 4731.

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